A criança e o movimento
O que as crianças aprendem correndo, pulando, saltando e se movimentando sem parar?
As crianças, em geral, não conseguem permanecer muito tempo sem se movimentar. Tão logo dão os primeiros passos ou, antes ainda, quando descobrem os bracinhos e perninhas e não param de mexê-los, parecem ter sede por movimento. E é isso mesmo!
Andar, correr, pular, saltar, arremessar, andar de bicicleta, realizar movimentos com os braços e as mãos são formas de aprender sobre o próprio corpo, conhecer e experimentar suas possibilidades e seus limites. Essas ações também favorecem o desenvolvimento do equilíbrio e da coordenação, em diferentes sentidos. Por exemplo: ao ter que subir em um trepa-trepa ou descer em um escorregador, a criança lida com o desafio de realizar simultaneamente um conjunto de ações e de movimentos. Atividades como essas implicam ainda em tomadas de decisões, em coordenar quais são as melhores ações, os melhores caminhos a seguir, em avaliar os resultados – algo fundamental para o desenvolvimento.
Outras atividades em que os movimentos são mais manuais, como moldar distintas formas na areia ou com massinha, por exemplo, possibilitam experimentações que envolvem desde o tatear com as pontas dos dedos até o amassar com as palmas das mãos e ainda definir com que força realizar essas tarefas.
Apresentamos aqui apenas parte do potencial e da importância do movimento no desenvolvimento infantil. Ao contrário do que muitos consideram, ele se dá não apenas no âmbito físico/corporal, mas também no cognitivo, emocional e social. Reconhecendo o quão fundamental é a criança desde pequena se movimentar, que tal abrirmos cada vez mais espaço para isso no dia a dia dela, em casa.
E que tal fazermos isso durante o isolamento social? Além de contribuir para o desenvolvimento dela, será uma diversão!
Fonte: labedu.org.br
Turma: Nível 3
PROFESSORAS: Aline, Lenir, Kelen e Duda.
16/06/2020
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